Nenhuma empresa, em nenhuma época de nossa história pôde criar
e manter processos de negócios ou tomar qualquer tipo de decisão sem conhecer
os dados de sua operação ou do ambiente em que atua – isso significa ter pleno
domínio de todas as informações que a compõem e que fazem parte do seu
ecossistema.
Por motivos ainda desconhecidos as empresas nunca deram o devido valor a esse componente – a informação pura e simples – apenas às suas derivações – documentos e seus derivados, nunca reconhecendo a informação como um recurso em si.
Os sistemas de informação foram a primeira a única tentativa
de organizar o altíssimo volume de dados que circunda as empresas em algo gerenciável. Infelizmente, sistemas
não cobrem toda a diversidade de funções, apenas grupos isolados. Os sistemas ERP(Enterprise
Resource Planning) foram a segunda tentativa de automação, mas a elevada
complexidade de implantação e os custos ainda mais altos de implantação inviabilizam essa integração,
aliados a políticas quase tirânicas dos fornecedores, que não satisfeitos em
vender suas soluções ainda reclamam uma participação nos dados das empresas. Dezenas de empresas em todo o mundo falharam em
conseguir integrar seus dados com o ERP, algumas até saíram do mercado por
causa deles.
A mais recente “gota d´água” foram os sistemas gerenciais e ultimamente os grandes volumes de dados gerados pelas redes sociais, e-mails e informação multimídia em geral(mais conhecidos como BIG DATA). Esses sistemas apresentam como ingrediente essencial de sucesso a premissa de total integração e a obrigatoriedade de validade de cada dado obtido, para evitar um fenômeno conhecido como “garbage in, garbage out”, ou seja, se você lê lixo como dado, obtém lixo, inviabilizando qualquer tipo de análise confiável. Um novo mundo (e ainda mais perigoso para as empresas) se abriu, pois agora estas não olham apenas os dados de “dentro” das organizações, mas de fora também – o mercado agora é parte integrante do dia-a-dia das empresas(aliás sempre o foi, mas era negligenciado).
Em suma, gerenciar necessidades brutais de integração, a obrigatoriedade de dados “limpos” e confiáveis e um volume crescente de informações incentiva as empresas a repensar suas estratégias de TI, a começar pelas próprias estratégias; investir só em novas tecnologias ou simplificar processos, automatizar pura e simplesmente ou fazer um mapeamento da informação e prover ajustes realistas aos sistemas? O que custa menos e dá a melhor relação custo-benefício? Cabe acreditar que uma profunda pausa para analisar tudo antes de seguir em frente faz todo o sentido, mas o que é “repensar”? Repensar em síntese significa integrar a engenharia de negócios totalmente aos sistemas fazendo com que cada movimento em um lado reflita imediatamente no outro, mas como se mudanças de negócio levam semanas ou meses para se materializar em soluções de sistemas? Bom, esse é o propósito da arquitetura, aquele que vai muito além da mera modelagem, mas que cria modelos de procedimento que mapeiam, identificam, modelam e implementam novos padrões de gestão da informação.
Sejam bem-vindos ao mundo da arquitetura de dados, um
admirável mundo novo que veio para integrar negócios e TI, dando a estes um
único formato, agilizando operações, padronizando procedimentos e permitindo
que as empresas modernas fujam dos antigos padrões, disponibilizando soluções
de negócios com apoio de TI de uma forma nunca antes imaginada, a custos
realmente baixos e com os melhores
índices de desempenho.
Em termos de arquitetura existem três grandes plataformas: Dados, Infra-estrutura e Software. Juntos essas três plataformas criam as melhores e mais integradas soluções de TI.
Em termos de arquitetura existem três grandes plataformas: Dados, Infra-estrutura e Software. Juntos essas três plataformas criam as melhores e mais integradas soluções de TI.
Nenhum comentário:
Postar um comentário