Nossos gestores têm sido frequentemente exportados para diversos países por sua competência e habilidade com diversas áreas de gestão empresarial. Isto me leva a perguntar por que não podemos definir nossos próprios padrões analíticos, tirando-se disso é claro as regras internacionais e os padrões de demonstrativos que cada vez mais se afirmam com regras globais.
Os modelos analíticos que tenho visto até hoje sofrem de algumas "doenças crônicas", dentre elas:
1. Excesso de complexidade
2. Alto custo
3. Longos ciclos de desenvolvimento, gerando produtos obsoletos antes mesmo de entrarem em operação
4. E o pior, distância máxima da alta gestão, em tese os usuários definitivos da cultura analítica.
Algumas empresas estão chegando bem perto do usuário, como Vizubi, QlikView, Palo e outras, mas ainda num patamar de desconforto no tocante a custo/benefício, em um país que supervaloriza serviços e produtos sem no entanto entregar no mesmo patamar. Afirmo que é possível casar a ética, a lucratividade e o resultado em partes iguais e alcançar níveis de desempenho e usabilidade superiores aos das aplicações criadas lá fora. Isso não é nacionalismo exagerado mas uma constatação prática.
Nossos administradores têm as ferramentas e a competência necessária para entregar produtos de excelente qualidade e empresas sérias possuem lugar cativo e garantido nesse processo. Entrega com qualidade e mais eficiência é uma forma bem ativa de inovar.
Um abraço e bom feriado,
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