quarta-feira, 2 de março de 2011

Informações Gerenciais - Como usar?

Mais do que simples gráficos e relatórios de visualização, a inteligência de negócios é uma ciência de negócios que usa a computação como aliada. Entender o negócio, analisar os resultados de suas iniciativas, rapidamente indentificar quaisquer fatores de risco, prover justes rápidos e manter a alta competitividade são necessidades de todo executivo moderno - num mundo onde a informação essencial provém tanto do mercado como dos sistemas da empresa, achar uma forma rápida de transformar dados em informações úteis é vital para as empresas de qualquer porte manterem sua vitalidade e obterem resultados. No entanto, a mesma informática que deveria ser a aliada surge com métodos e imposições que limitam a criatividade dos executivos - encontrar as informações relevantes, prover análises eficazes e apresentar os resultados deveria ser uma prática tão simples quanto escrever um memorando - mas simplesmente não o é. Quando falamos em BI nas empresas lembramos de projetos longos, complexos e que já nascem obsoletos. Que tal reduzir toda essa complexidadade e uns poucos passos, que poderiam ser:

1. Identificar a informação de análise em um determinado contexto;
2. Definir as medidas analíticas
3. Visualizar os resultados
4. Tomar as medidas corretivas ou prover melhorias e,
5. Reavaliar o contexto para media a eficiência e eficácia

Existe toda uma geração de novos produtos que está mudando essa perspectiva e dando mais flexibilidade aos sistemas de gestão. Empresas como Targit e Quiterian surgem com produtos inovadores e que mudam de vez os preconceitos contra um BI novo, mais flexivel e mais próximo dos executivos.

No entanto, a melhor das ferramentas ainda é o bom e "velho" Excel - em sua mais nova versão ele permite que se criem relatórios gerenciais da melhor qualidade em minutos, tendo como único quesito um conjunto de informações confiável que seja esencialmente o mesmo tanto para a área de negócios e para TI.

O Excel só é 100% eficiente quando ele REPORTA e não GERA informação - criar informações no Excel e depois movê-las para os sistemas é o maior erro que uma empresa pode cometer. Mas quando se segue o caminho oposto os resultados são imediatamente visíveis, os custos menores e a eficiência da informação é maximizada.

Claro que o Excel não faz tudo sozinho - ele precisa de fontes de informação - e é ai que entram os bancos de dados. Quanto mais completos, melhores são como fontes de informação. Essa dupla BD-Excel não encontra oponentes no mundo corporativo.

Mas se é tão simples assim, o que falta para fazer isso acontecer? A resposta também é simples - integração de dados e processos.  Os sistemas e bancos de dados são as fontes de onde os executivos em geral se baseiam para obter os dados de negócio. alguém precisa fazer o "meio-campo" e isso depende essencialmente de TI e negócios, que criam as definições comuns, eliminam duplicidades e fornecem informação em termos que todos compreendem e concordam. O Cliente é sempre "cliente" e não "tb-cliente"; a fatura é "fatura" e não "tabela-fatura". Há um nome e um conceito apenas - os executivos se baseiam neles para tomar suas decisões. As empresas precisam se voltar para uma estrutura mais sólida de seus conceitos e práticas - o que é uma prática evolutiva, altamente rentável e sem dores para a empresa e seus executivos.

Como fazer?  Iremos mostrar alguns exemplos e boas práticas nos próximos artigos.

Abraços,
--Marco

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