domingo, 4 de setembro de 2011

Estratégias para o Novo Ambiente Analítico

Ao longo dos últimos dias tenho voltado meus artigos a dois produtos que a meu ver são o núcleo do "novo" BI, onde trabalhamos com projetos, componentes e hardware mais simples e nem por isso menos poderosos. Um simples servidor de 64 bits(uma máquina com 8Gb de memória custa hoje no mercado em torno de R$ 4mil) pode processar bases com um bilhão ou mais de registros.

Além disso podemos considerar mortos os longos projetos de Bi corporativo, pois agora os dados podem ser obtidos por demanda e formatados diretamente do BD usando o Excel. Cubos, modelagem dimensional e outros aspectos pertinentes a este tipo de projeto tornam-se praticamente desnecessários - temos um BI realmente novo, sem longos projetos, capaz de se adaptar imediatamente a demandas analíticas, de baixíssimo custo quando comparados com os monstros de apenas dois anos atrás, enfim, uma devastadora série de mudanças que cria um novo cenário no nosso mercado e em todo o mundo.

Seria simplista demais afirmar isso? Por certo que não! Sistemas de suporte à decisão sempre foram o complemento de sistemas de informação estruturados - separar BI do mundo corporativo é uma falha que atenta contra TI como um todo, e simplesmente inviabiliza qualquer tentativa de se popularizar as ciências estatísticas e analíticas, além de colocar em forçado atraso a adoção de TI como ferramenta REALMENTE EFICAZ e NÃO UM "MAL NECESSÁRIO". 

Traduzindo esses pontos-de-vista em um conjunto de premissas:

  • Sistemas analíticos podem ser derivados diretamente dos sistemas de produção e apenas devem ser implantados em ambientes separados por concocorrer com os sistemas de produção(sim, leitura consome recursos computacionais);
  • Se estes sistemas refletem o ambiente de produção, e garantindo que haja suficiente poder de computação, podemos criar demandas analíticas em tempo real(qual o fator que eu quero AGORA para medir o comportamento da minha empresa?);
  • Um conjunto de servidores de baixo custo e alto desempenho supre prefeitamente as necessidades analíticas de uma empresa, aliado a qualquer ferramenta do mercado, inclusive o popular Excel, o que reduz o nivel dos investimentos por já existir nas empresas;
  • O que faltaria então para que tudo seja 100% perfeito e a área analítica seja finalmente aceita por todos? A resposta é simples: Análise de dados pressupõe basicamente que a informação é CORRETA e provém de FONTE CONFIÁVEL, isso significa que eventuais acertos devem ser feitos na FONTE das informações, o que é igual a AUDITORIA DE QUALIDADE DAS INFORMAÇÕES. Uma vez feito isso, acertamos a ORIGEM dos dados e a partir daí temos garantia de bons resultados.
  • Ou seja, um acerto nos dados dos sistemas via auditoria, aquisição de hardware de baixo custo e uso de ferramentas de "corporate reporting" com o que já existe(planilhas) permitem que sistemas analítcos de qualquer complexidade sejam construídos em tempo praticamente real, a uma fração do custo das soluções anteriormente disponíveis.
  • Isso permite que empresas que antes jamais pensariam em BI possam usufruir deste recurso e se comparar a outras muito maiores, usando a inteligência de negócios de forma inclusive mais eficaz ,sem grande impacto e a custos reduzidos; o "jogo" está virando a favor dos pequenos e médios que agora podem competir em igualdade de condições.
  • Nunca é tarde para reiterar o quanto metodos mais simples de análise podem aumentar a flexibilidade e a competitividade das empresas; reorganize-se de maneira objetiva e sinta os resultados.

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